A coligação PSD/CDS não vai apresentar qualquer lista à Junta de Freguesia de Minde e, tal como fez o PS, prepara-se para dar o seu apoio à lista do movimento independente NOVO RUMO.
Além de isto ser muito importante e ter um grande simbolismo, não deixa de ser inédito a nível nacional e demonstrar que as pessoas, os projectos e os destinos das populações estão acima das quezílias partidárias…
Sendo mais hipócrita, também quer dizer que uns e outros não tinham outro remédio…, o que demonstra bem a seca de gentes e ideias que por ali anda e a pouca atractividade que os respectivos candidatos e líderes parecem ter na gente de qualidade que continua a existir (em abundância) em Minde…
Fazendo futurologia, podemos estar à beira de uma inédita coligação pós-eleitoral na Câmara Municipal de Alcanena, caso ganhe o PS sem maioria ou caso ganhe o PSD da mesma forma.
Em qualquer caso, é mais uma pequena info para a política concelhia, no fim-de-semana em que o PS se apresentou com Luís Pires em 2.º e uma equipa de elegíveis autárquicos a ficar aquém das expectativas, não indo qualquer minderico em n.º 1 para a assembleia municipal (!). Como mindericos na lista da assembleia municipal irão, entre outros, Ana Maria Capaz, António Raposo e Moisés Morgado.
Esperemos que a candidata venha assumir agora algumas tomadas de posição e projectos importantes e também assuma que o vice-presidente da autarquia, em caso de vitória, será Luís Pires. E o mesmo deverão fazer as outras listas relativamente aos seus n.ºs 2.
Não falo dos ICA’s, onde a hipocrisia fala mais alto e a falta de peso, carácter e competência do candidato a vereador de Minde levem a que nem existam dúvidas no dinossauro autárquico Marcelino em (não) escolhê-lo como vice…
nota final: apetece pedir à malta do Novo Rumo uma lista também para a Câmara e Assembleia Municipal. Do lado do PS e relativamente a Minde, apenas se vêem caras já muito batidas e conhecidas, que já não trazem novidade nenhuma. Vamos ver o que trará o PSD/CDS.