07/01/2007

€ 10.000 contra o betão nas Eiras

Na última edição do Jornal de Minde, um anónimo, que arrisco que seja um considerado, distinto e insuspeito ‘Prof.’ de Minde, ofereceu 10.000 € (2 mil contos) para não se fazer a já famosa e secreta construção no Largo das Eiras de Minde...!!

Um aplauso à iniciativa. Um aplauso também ao Jornal de Minde. Outro aplauso a quem sempre se bateu contra isto e alertou a população e ainda outro para quem já deu a sua opinião.

Uma grande vaia para quem está metido nesta farsa e nem tem a honestidade, coragem e educação de informar os Mindericos acerca deste assunto.

Publicamente, ninguém sabe que construção é esta. Quem a está a fazer. Quem a vai financiar. Não se sabe de nada.

O que se sabe é que houve reuniões secretas entre 3 entidades: o CAORG, a BANDA e a CÂMARA DE ALCANENA. E que estas reuniões tiveram o apoio da JUNTA DE MINDE.

Parece que há um protocolo para ser assinado. E o que corre é que a BANDA já não o vai assinar.

Eu pergunto. Mas que protocolo? Já alguém, exceptuando os distintos membros dessas instituições, o leu?!
Já foi posto a discussão pública?

Por outro lado, não se vê ninguém publicamente a assumir o que quer que seja em relação a isto. Nem o que se vai fazer, nem o que está projectado. Na verdade, publicamente só apareceu uma pessoa, o presidente da mesa da assembleia-geral do CAORG e deputado municipal pelo PSD, dr. Vítor Coelho da Silva (não confundir com o coordenador do Minderico.com) a falar disto.

Por agora, ficam aqui estas linhas. Durante esta semana, tentarei criar aqui links para artigos, posts e comentários nos sites e blogs de Minde em relação a isto. Tentarei também escrever, com tino, a minha opinião em relação a isto tudo.

Para reflectir, umas perguntas:

Sr. Político de Minde e Alcanena, sabe que projecto é este? Já leu o tal protocolo Caorg/Banda/Câmara? Já viu o tal projecto de construção para o Largo das Eiras?

Se respondeu sim, poderá fazer o obséquio de informar o Zé-povinho Minderico?

Abraços,
Pensar Minde
.
ps: é miserável em Minde chegar-se a isto e terem de aturar-se estas coisas...

24 comentários:

Anónimo disse...

Os e as miseráveis que andam a planear isto merecem o epíteto de Os piores mindricos de sempre

Maria Alzira, João Ramiro, Fresco, João José e o Psd de Minde encapotado capitaneado pelo advogado Victor Miguel Coelho da Silva

Anónimo disse...

Olá, boa noite

A Drª Maria Alzira julga-se suficientemente protegida com os conselhos jurídicos e políticos do meu caro primo e advogado Dr. Vítor Miguel Capaz.

Engana-se!

Muita artilharia jurídica será accionada em devido tempo, se esta Senhora Mal-Educada e Prepotente não recuar com o seu grupelho de pseudo-elitistas alaranjados e/ou de extrema direita, ao que parece em aliança estratégica com a Líder do PS de Alcanena ( que precisa de votos em Minde e se está a apoiar nos "democratas" do CAORG).

Se pensam que o Portal Minderico lançou a ideia do referendo de ânimo leve, estão muito enganados.

Duvidamos muito que o Sr. Padre Mário Marques dos Anjos e a Drª Anabela assinem tal protocolo. E se já alguém assinou alguma coisa, provavelmente vão ter que voltar atrás.

A traição política que se prepara ao povo de Minde não irá ficar impune.

Lembramos para já, que o derrube das Escolas Velhas foi um acto ilegal, que poderá ter sérias consequências jurídicas e financeiras para quem deu a ordem de demolição.

E o Sr. Presidente Azevedo tenha cuidado com as decisões políticas que tomar em relação a este assunto.

Para já é tudo. Vou aguardar que outros ajudem a puxar pelo combate à Drª Maria Alzira.

A Drª Maria Alzira que organizou nos últimos tempos uma série de eventos públicos do CAORG, na tentativa de deitar areia para os olhos dos Mindericos e os aliciar para a barbárie política que prepara nas suas reuniões secretas.

Já toda a gente sabe que tem feito um bom trabalho à frente do CAORG a nível de organização de actividades e eventos culturais.

Mas não se iluda a Drª Maria Alzira.

Ao povo de minde não escapa o seu feitio prepotente e mal-educado.

E o facto de ser uma Roque Gameiro não lhe dá poderes para "confiscar" um terreno público, nem sequer para se considerar a dona do Caorg.

Respeite a memória do seu antepassado Mestre Roque Gameiro, Drª Maria Alzira.

Quanto à Sociedade Musical MIndense, não de deixem anexar pelo CAORG. Não traiam os Raul, os Jaime Chavinha e outros fantásticos músicos Mindericos bairristas, que se devem estar a revolver na tumba, lá onde estão a observar estas maquiavélicas jogadas políticas da Drª Maria Alzira.

Vítor Manuel Coelho da Silva

(Não confundir com o Sr. Advogado do CAORG, e meu primo, com nome parecido)

Anónimo disse...

Fico triste e desiludido. Mindericos a lutarem uns contra os outros e a insultarem-se em praça pública! É lamentável como a educação não chega, o bom senso escasseia e a guerrilha continua. Em vez de se unirem por uma mesma causa, afastam-se por causa de politicas que não valem um cêntimo. Temos o que merecemos, caros mindericos. Com tanta invejazinha e ódio dissimulado, não vamos a lado nenhum. que vergonha!

Polge do ninhou disse...

Olá,

Queria deixar aqui o meu apoio á não construção das Sedes no Largo das Eiras em Minde.

Pelo menos sem haver um grande debate público e de sabermos o que é que vai ser feito, quem é que vai pagar, para que é que vai servir, quem vai gerir, quem se responsabiliza, quais as contrapartidas para a vila de Minde, etc, etc.

O que eu sei é o que ouço quando vou tomar café. E já ouvi tanta versão, tanta mentira e já noto tanto enfado coma situação, que ou isto avança por cansaço de quem é contra, ou cai pelas mesmas razões.

Um beijinho minderico,
Polge do Ninhou

Anónimo disse...

"Em vez de se unirem por uma mesma causa, afastam-se por causa de politicas que não valem um cêntimo."

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Meu caro anónimo desiludido. E devemos estar todos UNIDOS a favor do betão no Largo das Eiras ou a favor de um JARDIM?

E para estarmos unidos, o que sugere? O regresso da antiga União Nacional?

Cumprimentos

vmcs

PS: saberá o meu caro anónimo desiludido que o CAORG tem um terreno com 8.000 m2 de terreno?

Ah, e tem a Casa Açores, também, onde ficaria muito bem, por exemplo, a Sede da Sociedade Musical Mindense ... e não só...

Quanto à política, meu caro anónimo, ela existe. E quem transformou um mero problema urbanístico em problema político não foram os que lutam por um JARDIM, entendeu?

Anónimo disse...

Concorde-se ou não com o estilo dos apoiantes, com os abaixo-assinados e referendos, com a agressividade contra membros das colectividades, com ofertas de mecenas contra a construção, o que é verdade é que todos os que se manifestaram contra a construção no largo das eiras ou aqueles que pediram mais informação deram muitos argumentos a defender a sua tese.

Aqueles que apoiam, que andam a negociar e que sabem tudo relacionado com o tema, quando eram as pessoas que nos podiam brindar com brilhantes argumentos, peças de retórica resistentes a qualquer contra-argumentação e pôr-nos a pensar bem nisto tudo, sabe o que fizeram?

NADA. Nada fizeram, nada esclareceram, nada defenderam.

Como é que estas pessoas, daqui por uns anos, encararão a família e os amigos? Isto serão pessoas que entenderão que estão a prestar um serviço à causa Minderica? Já para nem falar dos dirigentes das colectividades, não haverá um pingo de vergonha nos nossos dirigentes políticos para, ao menos, virem defender-se de tantas vis e torpes acusações?

Mas para que é que foram eleitos?!

abraços,
Tenório da Silva

Anónimo disse...

Quer maior agressiviade e violência do que aqueles que andam a jogar às escondidas de Minde mostram?

Há muita maneira de ser agressivo.

É uma agressão à inteligência de todos os mindericos o que o caorg anda a fazer com esta história das Eiras.

Afinal, 8 000 m2 de terreno não lhes bastam?

Para quê e porquê destruir com mais betão o largo das Eiras?

Custa a compreender. Aliás, é impossível compreender.

E também concordo que a presidente do caorg é e sempre foi prepotente.
Perguntem aos professores primários dela.

Anónimo disse...

Minde nunca sofreu tão grande enxovalho como este que lhe estão a infligir.
Fazer projectos ocupando um terreno publico sem dar cavaco ao povo é a suprema falta de respeito pelos habitantes da nossa martirizada vila.

Anónimo disse...

Tenório

Os elitistas por definição não passam cavaco ao zé povinho :-)
Gente importante não se mistura com a plebe. Quanto muito organiza espectáculos para a plebe se divertir e desviar a sua atenção do que é verdadeiramente importante.

No caso, a apropriação descarada de um terreno público.

E fazem isto nas barbas, entre outros, da garotada que compõe a assembleia de freguesia.

Anónimo disse...

Pois é. O Presidente da casa da música no Porto e o Presidente da Câmara da invicta também costumam consultar o zé povinho antes de erigirem obras na cidade!Até costumam fazer referendos e tudo....

Anónimo disse...

Aqui está o argumento que faltava para defender a Câmara neste processo.

“Eles foram eleitos para governar, logo tem poderes para fazerem isto como e quando quiserem e sem darem cavaco a ninguém”.

Felizmente, ninguém com um bocadinho de inteligência e vergonha na cara manda um argumento destes e assina por baixo. Salvo o devido respeito (que depois de uma destas passa a ser pouco), isto é um insulto ao nosso sistema político e à nossa democracia, para mais no séc. XXI.

Para estas infelismências, qualquer Presidente de Junta ou de Câmara, qualquer Azevedo ou Fresco, depois de eleitos, têm rédea solta para fazerem o que lhes apetecer. Um dia, poderão acordar e decidir mandar abaixo a Casa Açores ou demolir o novo pavilhão de Minde por motivos estéticos. Não têm limites ao poder, têm um poder absoluto e insidicável sobre as populações que, coitadas, só têm de comer e calar o que os Senhores do Feudo lhes dão...

Para esta gente, esta coisa chata da democracia e da participação popular serve só para chatear. E mesmo as eleições, nem fazem cá muita falta...

À bom Salazar, volta que foste um incompreendido!

Só uma nota: até haveriam alguns exemplos para dar relativamente e obras que avançaram sem consulta às populações. Mas, por acaso, no caso da casa da música, além do seu presidente não ter autoridade, legitimidade ou poderes para mandar levantar uma pedra de calçada na rua, o presidente da Câmara do Porto, não obstante os tiques de autoritarismo e teimosia que se lhe conhecem, informou devidamente a população, o governo e até a União Europeia acerca da construção, tendo-se sucedido os debates, em televisões, jornais regionais e nacionais e em intermináveis assembleias municipais. E, na verdade, nem foi no mandato deste presidente que se começou a discutir e construir a Casa da música, que, relembro, iniciou processos de consulta e discussão há muitos anos e estava prevista estar pronta em 2001, quando o Porto foi capital europeia da cultura.

Tenório da Silva

Anónimo disse...

O que é preciso é fogo de artifício. A palermagem ICA que mal sai à rua com vergonha do estado em que deixaram o concelho de Alcanena, finge sentir-se com legitimidade para deitar escolas do arquitecto Adães Bermudes ao chão.
Sabem que pelo menos uma boa meia duzia de pessoas já mandou cartas para o antigo proprietário do terreno ( O Ministerio da Educação ) a perguntar se foi de lá que veio a ordem para demolir?
E quem é que anda já com o rabinho bem fechadinho com medo das consequências de tal demolição á revelia do PDM ?
Um caso a seguir com muita atenção.

Anónimo disse...

Demolição das Escolas de Minde:

Para a culpa não morrer solteira, os responsáveis por esse acto, na minha humilde opinião de lesa-património, são:

Sr. Luís Azevedo
Sr. Luís Pires (pardal)
Sr. João José Silva

Não há grande volta a dar, porque sabe-se quem são os responsáveis e as Escolas já não se reconstroiem. Mas também gostava de saber se do Ministério da Educação veio alguma ordem e se isto foi discutido em reunião do executivo camarário.

Anónimo disse...

É impensável que alguém mandasse as escolas ao chão SEM a autorização do Azevedo. Por conseguinte todos irão dizer que foi abaixo porque o Azevedo é que MANDOU.
O resto são tretas. As escolas eram da camara e na camara manda o Azevedo.
Quem não vai pagar nada sou eu HAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAH

Anónimo disse...

É pá, cheguei agora aqui vindo de outros blogs, e deparei-me com um conjunto de tangas sobre outras tantas tangas! Oh malta, vão mas é divertir-se e deixem-se de merdas! A vida, mesmo em minde, é muito mais que um conjunto de mexericos, sabiam?

Anónimo disse...

Eu sabia, por isso é que muita gente anda preocupada com a ditadura do azevedo, joao josé e Cª.

Ouviu o menino, ou quer que lhe explique com um desenho a cores?

O problema do menino é que não passa de um cobardolas

Anónimo disse...

Achega, descontrai-se. Credo, tanto azedume!

Anónimo disse...

Qual será a opinião do Senhor Padre Albino sobre esta questão das Eiras?

Pelo menos como Director do Jornal de Minde não se opôs á campanha que este mensário religioso lançou !

Vou-lhe perguntar um dia destes.

Será que vai absolver na confissão os pecados destes pecadores anti-jardim público?

Curiosa pergunta esta que me ocorreu agorinha mesmo !

PM disse...

Chamar mexericos à discussão de um assunto que envolve o futuro urbanístico da n/ terra, revela uma leviandade própria de quem se está marimbando para Minde e para os n/ antepassados.
A demolição das escolas foi um acto puro de vandalismo de quem não sabe respeitar o passado, e a defesa de construção de um edíficio naquele local só pode passar na cabeça de quem tem pseudo-interesses pessoais e não entende nada de urbanismo (ou não quer entender).
PM

Anónimo disse...

O Pedro Micaelo tem toda a razão, mas eu acrescento:

1- Só parolos, ainda que com cursos superiores e com a "vidinha" toda dedicada à cultura, poderão tão friamente conceber que se volte a construir naquele terreno.

2- Quando por todo o lado se condena a massificação da construção e se lamenta a falta de espaços urbanos, aparecem-nos uns indivíduos (as) armados (as) em cultos (as) a tentar impor uma solução que até o mais simples dos mortais percebe que é um atentado urbanístico gravíssimo.

3- Mais a mais, sendo essas pessoas dirigentes de uma colectividade que comprou há 20 anos um terreno com mais de 8.000 m2 de área, com o intuito confesso de nele construir uma super-fundação gulbenkian, à escala de Minde.

4- Viu-se no que deu semelhante megalomania há 20 anos.

5- Isto já ultrapassa a mera falta de visão de tais criaturas. É um problema cultural e cívico. Pura e simplesmente os membros desta direcção do CAORG não têm cultura cívica.

São, no fundo uns parolos, todos contentinhos por quererem destruir aquele espaço, às escondidas da população.

Conforme já vi escrito há dias, merecem o prémio de os piores mindericos desde D. Afonso Henriques.

vmcs

Anónimo disse...

Sr. Pensar Minde

Este blog vai ter poucos acessos. Não seria melhor concentrar esforços e ajudar o Micaelo a desenvolver os blogs dele?

Anónimo disse...

Oh anónimo, não confunda as coisas... Comparar este blog com os do Micaelo é o mesmo que comparar a Baixa da Banheira com Nova York. "

pensar minde disse...

O anónimo tem toda a razão.

Comparar o Debater Minde aos blogs do Pedro Micaelo e à rede MINDE.EU é o mesmo que comparar, não a Baixa da Banheira com Nova Iorque, mas talvez o volume do investimento camarário em Alcanena e Minde nos últimos 20 anos.

Não há comparação possível!

O Debater Minde é um mero exercício egoístico que serve para os autores (por agora anónimos) expressarem ideias e contribuírem para a discussão de ideias acerca de Minde. A rede Minde. Eu é um projecto com pés e cabeça., é um projecto global e pensado que visa divulgar o nome de Minde, publicitar colectividades e actividades, criar um “cluster” cibernáutico cujo denominador comum é Minde. A rede Minde.Eu irá criar sinergias e, ao lado do Portal Minderico, espero que evolua e amadureça e, quiçá, se institucionalize.

E depois, não há qualquer problema em haver poucas visitas. A rede Minde.eu (e demais site) podem livremente copiar e referenciar artigos e comentários deste blog, tal como nós nos sentimos com liberdade e legitimidade para o fazer.

Como diria o outro, é preciso é que se fale, debata, discuta e pense...

Um abraço caloroso,
Pensar Minde

Anónimo disse...

Senhor Pensar MInde

Parece-me ter uma leve sensação de que os assuntos lhe estão a faltar.

Perdeu o ímpeto?

Concluíu que anda a perder tempo?