01/10/2009

A importância de 35 votos...

Por um voto se perde, por um voto se ganha. Por vezes, as pessoas não têm noção de qual a real importância do seu voto numas eleições. Vou-vos dar um exemplo concreto e assaz “dramático” de quão importante é cada voto:

Como é sabido, há 4 anos, os ICA’s ganharam a Câmara de Alcanena com uma maioria de 4 vereadores, contra 3 vereadores da oposição. Mas sabiam que essa maioria foi decidida por uns meros 35 votos?
Se o PS tivesse tido mais 36 votos, teria entrado o seu 3.º vereador e os ICA’s não teriam tido uma maioria absoluta para (des)governar!
Também em Minde, as eleições para a freguesia foram decididas a favor dos ICA’s por apenas 42 votos. Se o PSD tivesse tido mais 43 votos, como teria sido...? E nessa votação, houve 848 eleitores que não votaram, 50 votos brancos e 70 votos nulos...!
(com o n.º de listas este ano, a minha previsão é que uma eventual maioria absoluta na freguesia - que não tem grande importância, visto que há o hábito de quem ganha "forma Junta" -, será muito provável e será decidida por muitos poucos votos; tal como a entrada do PCP para a assembleia de freguesia poderá ser decidida por muitos poucos votos, se repetirem o grande resultado de há 4 anos, o que não acho provável, valendo o mesmo para o BE)

Como se vê: por uma mão cheia de votos se ganha, por uma mão cheia de votos se perde. Por isso lhe peço: Vá votar. Leve os seus amigos e familiares. Não se demita de um dever cívico. A falta de um voto pode ter consequências trágicas para uma terra!

ps: Já em 18/02/2008 aqui tínhamos escrito que não seria muito difícil para uma lista unicamente com mindricos eleger um vereador. Em 2005, o último vereador a entrar (o ICA Artur Rodrigues, do Vale Alto), foi eleito com apenas 822 votos… Tendo a freguesia de Minde agora 3000 eleitores inscritos
Se por hipótese esta lista tivesse 1100 votos, elegeria sempre 1 vereador e 3 membros da Assembleia Municipal... E agora imaginem que juntávamos ao molhe umas pessoas das Moitas, de Monsanto, da Louriceira e da Serra de Sto. António…?

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