É uma questão pertinente, até porque um dos usuais argumentos que são usados para justificar o voto no candidato Fresco é o seguinte: "ahh, parece que ele pagou umas dívidas enormes que havia, que meteu ordem na casa...".
Mas ninguém consegue dizer bem o que era afinal ou o que foi feito exatamente... Isto para já não falar de ninguém ao certo conseguir dizer, sem se largar a rir pelo meio ou desviar a conversa, o que é que exatamente o candidato Fresco fez em 8 anos em Minde...
Mas, porque é relevante, foi aqui suscitado e está uma carta no Jornal de Minde em que se diz que o candidato Fresco nada recebe em troca..., convém ver quanto é que este executivo custou a Minde nos últimos 8 anos:
Mas, porque é relevante, foi aqui suscitado e está uma carta no Jornal de Minde em que se diz que o candidato Fresco nada recebe em troca..., convém ver quanto é que este executivo custou a Minde nos últimos 8 anos:
O candidato Fresco há 8 anos que está a receber remuneração por desempenhar funções a meio tempo. Isso dá-lhe direito a um salário bruto de 612 € por mês, 14 vezes por ano. Sobre este salário a junta paga mensalmente 23,5% de segurança social: 143,82 €. Terá ainda direito a compensação para encargos (vulgo ajudas de custo) de 170 €, mas não foi possível apurar se está ou não a recebê-la. Da informação disponível (câmara, junta, DGAL, IGAL, internet, tribunal de contas, etc.) não foi possível apurar também se está a receber atualmente subsídio de refeição (5,12 € dia). Assim, não se consideraram. Temos aqui um custo anual de 10.581 €.
O tesoureiro e o secretário em Minde recebem mensalmente (12 vezes por ano) ajudas de custo de 225 €. Isto dá, anualmente, um custo de cerca de 5.400 €, que acresce ao custo do Presidente.
E agora, sabem quanto é que em 8 anos custou o executivo do candidato Fresco...?
Pois, mais coisa menos coisa (há sempre variações anuais), em 8 anos a Junta de Freguesia de Minde despendeu em remunerações 127.000 € (cento e vinte sete mil euros...)!
Pois é. Custa a crer (a mim custou), mas quando metemos estes custos em base anual e multiplicamos por 8... Já agora, convinha que nestas eleições todos os candidatos informassem o que pretendem fazer quanto a isto: se vão receber e quanto.
Eu até acho que quem está na coisa pública e numa junta deve receber. Mas de forma moderada e transparente. E se as finanças o permitirem, principalmente em juntas de freguesia onde tradicionalmente não se recebe (como era o caso de Minde).
A todos os candidatos, metam os olhos neste cartaz:
Agradeço a 1 grande amigo que me ajudou com estes cálculos e ao e-mail que recebemos a chamar a atenção para a questão, com vária info, cálculos e com o cartaz. Se os valores estiverem incorretos, avisem.