18/02/2008

E que tal uma lista só de mindericos à Câmara?

Um jovem de Minde há uns tempos, meio a sério, meio a brincar, dizia, para quem queria ouvir e depois de uma discussão acerca do favorecimento ostensivo que a Câmara dá à sede do Concelho, que uma das soluções era haver um grupo de Mindericos (de toda a freguesia) que se reunisse e formasse uma lista de independentes à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal…

Não é mal pensado.
Provavelmente, elegeria, no mínimo, um vereador e 3 membros da assembleia municipal.

É que 850 votos no Concelho de Alcanena já dão UM VEREADOR e 3 MEMBROS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL…

Só a freguesia de Minde tem 2850 votantes inscritos e 1500 votantes habituais... E numa situação destas, imagine-se a mobilização para votar, a que somaríamos certamente alguns votos de outras freguesias do concelho.

Pensar Minde

ps: esta ideia não é inovadora. Há muitos anos que se ouve falar dela em surdina e até já mereceu artigos e comentários no minderico.com, no minde-online e até neste blog.
Veja-se, por ex., numa perspectiva mais optimista (ou realista?) do resultado:
http://www.minderico.com/minderico/artigo.asp?cod_artigo=178818

11/02/2008

O “Apparatchik" - resposta ao manifesto de Valdemar Henriques

Pelo brilhantismo da escrita e das ideias defendidas, que subscrevo na íntegra, coloco aqui em destaque um comentário de um anónimo de resposta ao artigo político do Sr. Valdemar Henriques:

O “APPARATCHIK”

Ao ler o Minderico fui, mais uma vez, confrontado com um artigo do, inefável, Sr. Valdemar Henriques!

Elemento da “nomenklatura” portuguesa, este pequeno burocrata indígena, na tradição dos ensinamentos da velha escola soviética, brinda-nos com as suas reflexões sobre a legislação laboral fazendo considerações, sobre o chamado patronato, que são de uma deselegância, de uma falta de educação e de um desajustamento histórico sem limites!

O homem parou no tempo, bloqueou; não será um “Dinossauro Excelentíssimo”, como diria o saudoso José Cardoso Pires, porque nem para isso tem categoria, mas é, certamente, uma pequena relíquia, de tiques estalinistas, digna de figurar num qualquer gavetão anónimo dos muros da Praça Vermelha!

Por onde é que tem andado esta criatura?
Tem vivido em Vila Nova da Rabona?
Será que ele ainda vive na época da defunta URSS quando ela representava, para os “aparatchiks” portugueses o “sol que iluminava o Mundo”? Certamente familiarizado com expressões, ou termos, relacionados com a extinta URSS, saberá o que querem dizer termos como “Glasnost”, “Perestroika” ou “Gulag”.

Só para avivar a sua memória, tão cara aos ultrapassados e falhados ideais soviéticos, queria dizer-lhe que “Glasnost” significa transparência, que “Perestroika” significa abertura e que “Gulag” significa a existência de um sistema de campos de trabalhos forçados para criminosos e presos políticos!

Quando escreveu o seu execrável artigo, nunca se lembrou destes termos? Lembra-se da situação, dada a conhecer ao Mundo civilizado, após a Perestroika? Dado que, parece ter-se esquecido, eu recordo-lhe que o mundo cultural, económico e politico da URSS estava fechado dentro de si próprio pelo que se gerou uma estagnação total regida por uma “Nomenklatura” que vivia, pomposamente, à custa de um imenso proletariado, indignamente explorado e sem quaisquer direitos ou regalias. Embora a situação já fosse conhecida no exterior, só se pôde ver a sua verdadeira extensão, após a “Perestroika”.

Isto é uma realidade histórica que, por mais voltas que dê, não pode escamotear!

Ora sabendo-o defensor desde status quo, como é que tem o atrevimento de subscrever um artigo como o que publicou no Minderico?

Pior do que quem não vê é aquele que não quer ver! Como é que tem o descaramento e a falta de vergonha de apelidar a generalidade da classe empresarial portuguesa de analfabeta, de boçal e de incompetente? Como é que se atreve a desancar a iniciativa privada, acusando-a de gerir mal e de roubar mais? Fala da “lei do chicote” nas empresas portuguesas e quer branquear as condições, muitas vezes sub humanas, em que viviam os trabalhadores em qualquer regime comunista!

Isto não é falta de vergonha e de carácter?
Acaso o modelo de economia estatizada, que parece defender, conseguiu atingir algum desiderato daqueles que se propunha? Em algum País, ou união de Países, onde foi aplicada a teoria marxista foi conseguido o nível de desenvolvimento e bem estar a que se propunha?
Não Sr. Valdemar Henriques; o que se viu nesses países foi uma classe dominante e despótica viver à custa de uma multidão de trabalhadores sem direitos, sem aspirações, sem regalias e sem outro objectivo que não fosse a sobrevivência, muitas vezes em condições degradantes e no limiar da probreza!

Como explica o êxodo, em massa, para o ocidente, de milhares de trabalhadores fugindo do “milagre soviético” após a perestroika?

Felizmente, após o 25 de Abril, a maioria da população portuguesa conseguiu afastar o PC e seus apaniguados da área do poder; se assim não tivesse sido como viveríamos hoje? Como se vivia na ex URSS? Como se vive na Coreia do Norte? Como se vive em Cuba? Como se vive e trabalha na China?

Vi, no Minderico, que é dirigente sindical e membro do PCP; isso significa que faz parte dos aparatchiks modernos que, vivendo no conforto do capitalismo e usufruindo das suas mordomias, certamente recebe um salário confortável pago por grande parte daqueles que hoje considera escravos da tal classe empresarial que apelida de analfabeta, boçal e incompetente mas, sem a qual, sem a sua iniciativa e a contribuição dos seus trabalhadores, não seria possível produzir riqueza!

Porque é que não cria uma empresa?
Se o fizesse e aplicasse todo o saber conseguido a ler os manuais marxistas, de que é tão devoto, e a experiência adquirida enquanto dirigente sindical teríamos, certamente, no nosso Concelho uma empresa modelo e com a qual muito poderíamos aprender.

Vá para a frente, homem, e mostre-nos o caminho!
Ensine os empresários ignorantes deste País, não tenha medo!
Hipoteque a sua casa, se é que não está a ser explorado por algum senhorio capitalista, e invista, crie postos de trabalho, absorva desempregados, crie e distribua riqueza, deixe de viver à custa dos outros!

Infelizmente, creio que não tem coragem, nem estofo, para isso! Vai continuar toda a vida aparatchik, porque é mais fácil e é mais cómodo!

Devia mostrar mais respeito por todos aqueles que, com muito sacrifício e trabalho, coadjuvados por trabalhadores dedicados, procuram produzir riqueza, colocando, muitas vezes em risco o seu património, a sua vida familiar e a sua saúde!

Todos esses, e todos os trabalhadores sérios e competentes que integram as nossas empresas, merecem mais respeito e consideração de quem nada faz, que se limita a vender banha da cobra e a receber, no fim do mês, um salário, que não mereceu e, para o qual, nada produziu!

Anónimo em comentário ao post anterior.


06/02/2008

Um espectáculo à parte.

Mais um artigo político do inenarrável VALDEMAR HENRIQUES no portal Minderico.(http://www.minderico.com/minderico/artigo.asp?cod_artigo=179600)

É demais. Será que os “Gato Fedorento”não descobrem este tesourinho deprimente?

O que é que esta Excelência, para além de representar o piorzinho da cartilha do PCP de 1910, fará na vida? Alguém informa?

O best off do último artigo:

Por mais voltas que se tente dar, o país é atrasado porque temos uma chamada classe empresarial, no geral, analfabeta, boçal e incompetente.”

É brutal!!

Se não fosse pelo resultado que dava, uma dia gostava de ver este iluminado num cargo qualquer com responsabilidades. À frente de uma empresa ou de uma câmara.

31/01/2008

Minde, os deputados da região, a Câmara de Alcanena, a Junta de Freguesia e o Largo das Eiras

A população de Minde continua a desconhecer o que se anda a projectar secretamente para o Largo das Eiras e para o espaço envolvente à Casa Açores. Digo secretamente porque, do pouco que se sabe, têm existido negociações entre 4 entidades para, alegadamente, ocupar aquele espaço com um edifício que albergue as sedes do CAORG e do SMM (Banda).

Além daquelas duas, as outras entidades são a Junta de Freguesia de Minde, através do seu incansável e omnipresente Presidente e, claro, a Câmara Municipal de Alcanena.

Mesmo depois de uma chuva de acusações, rumores e conversas de café por parte da sociedade civil, nenhuma destas entidades se dignou a informar o povo de Minde acerca do que é que se pretende fazer naquele terreno público e naquela zona central de Minde.

Alguns chamariam a isto má educação, incompetência, despotismo, sobranceria, etc.. Eu chamo, simplesmente, desconsideração pela população e abuso de poder.

Desconheço se já existiram pedidos formais a estas entidades para virem esclarecer o que se passa. Desconheço se nas assembleias de freguesia de Minde (que só sabemos quando existem se andarmos diariamente a ler as resmas de publicidade e editais colados na porta da junta…) alguém já levantou esta questão.

Sei, no entanto, bastando ler as actas (de 2006, porque as de 2007 nem vê-las…), que este assunto já foi levantado nas assembleias municipais de Alcanena. A resposta do Presidente pode ser vista nessas actas. Deplorável, é o único comentário que me vem à cabeça.

Também sei que a Câmara de Alcanena tem um historial de não responder aos requerimentos e pedidos que lhe chegam e que não lhe agradam. Claro que em gritante violação de várias leis. Veja-se o caso do prédio inacabado na praça do Estaminé, um dos maiores escândalos do nosso concelho dos últimos anos (até gostava que houvesse uma sindicância aos serviços de urbanismo da Câmara para ver o que saía de lá…).

Eu nem posso ter opinião formada sobre esta matéria porque ninguém sabe o que estes brilhantes andam a planear! O que me deixa inquieto é o secretismo. É de desconfiar… Porque é que estão a fazer isto? Andam a pagar favores? Têm medo que a população se oponha? Mas porquê?!

Não sei.

O que sei é que agora há outro instrumento para obter informações dos órgãos locais e que se está a revelar muito eficaz.

O novo regimento da Assembleia da República introduziu a figura da pergunta escrita ao Governo, à administração central, à administração local (câmaras, assembleias municipais e juntas de freguesia) e às autoridades das regiões autónomas ou à própria Assembleia da República. Desde 1 de Setembro de 2007 estas entidades têm de responder às questões que lhe são dirigidas dentro do prazo fixado no regimento: 30 dias.
O distrito de Santarém elege 10 deputados. De entre eles, há alguns com ligações ao concelho de Alcanena e a Minde. Desde logo, a deputada Fernanda Asseiceira (ex-candidata à Câmara e provável futura candidata pelo PS em 2009).

E que tal, quem nisso tiver interesse, expor esta situação a estes deputados e pedir-lhes para dirigirem uma pergunta escrita à Câmara, à Assembleia e à Junta de Freguesia?

Estou certo que desta vez iríamos ter algumas respostas…


Deputados por Santarém:

- António Ribeiro Gameiro PS
- Fernanda Maria Pereira Asseiceira PS
- Maria Luísa Raimundo Mesquita Indep.
- Mário da Silva Coutinho Albuquerque PSD
- Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas PSD
- Nelson Madeira Baltazar PS
- Nuno Mário da Fonseca Oliveira Antão PS
- Sónia Isabel Fernandes Sanfona Cruz Mendes PS
- Vasco Manuel Henriques Cunha PSD
- Vitalino José Ferreira Prova Canas PS

Pensar Minde

29/01/2008

blog aberto

Só para informar que o debater Minde, apesar de muito parado nos últimos tempos, mantém-se aberto à participação de quem quiser, sem filtros, sem visões partidárias, sectárias e outras que tais. Aqui podem desabafar, criticar e fazer tudo o que quiserem... (claro que se abusarem apago o que entender...).
E atenção: a participação continua livre para comentários e para quem quiser ser comentador-participador-colaborador-crítico... Basta enviar e-mail para: debater.minde@gmail.com.
pensar Minde

26/10/2007

Descida no IRS em Alcanena?

A partir deste ano as autarquias passam a ser beneficiárias de 5% do IRS cobrado aos contribuintes com residência fiscal nessa autarquia. Além disso, está na disponibilidade das autarquias poder reduzir o IRS dos seus munícipes até 5%.

Por outras palavras, uma pessoa que pague num município 20% de IRS sobre os seus rendimentos, noutro município poderá pagar até 5% menos.

Há várias Câmaras Municipais que já deliberaram baixar o IRS nos seus concelhos, com o objectivo de fixar e atrair população ou beneficiar o concelho, reconhecendo que as populações estão já sobrecarregadas de impostos e que os impostos que pagam não têm retorno visível.

Torres Novas já anunciou uma descida no IRS em 1%.

E Alcanena, já tomou alguma decisão quanto a isto?
Alguém na oposição já apresentou alguma proposta?

Seria aconselhável, atendendo à estrutura económica e social do concelho, ao facto de este estar a atravessar uma grande crise, à perda de poder económico e de compra dos trabalhadores, que a Câmara de Alcanena decidisse descer a taxa de IRS que a população de Alcanena paga.

14/09/2007

Depois do “Grito”, o CHOQUE

As tristes notícias relativas à viagem da comitiva alargada da Câmara de Alcanena a Cabo Verde sempre se confirmaram.

É incrível. Ninguém sabe nem ninguém percebe para que é que serve este estragar de dinheiro. E o que é mais grave é que as nossas oposições parece que ratificam estas condutas.

Quanto ao PCP e ao CDS, nem valerá muito falar. Quanto ao CDS, a sua indigência política é mais que conhecida, principalmente no nosso concelho. Já o PCP, vou dar o benefício da dúvida e esperar para ver o que é que eles dizem.

E o que eles têm que dizer é isto:

ISTO É UMA POUCA-VERGONHA! Ninguém sabe o que é isto da GERMINAÇÃO entre concelhos, o que é que ganhamos ou quando é que isto foi aprovado em Assembleia Municipal. Porque é que ninguém explica?!!

Porque é que não há esgotos no Covão do Coelho e há dinheiro para viagens para grandes comitivas e para pagar estadias em bons hotéis e em sítios diversos? Porque é que em qualquer evento cultural, social ou desportivo que se faça em Minde, para se conseguir obter uma migalha da câmara é necessário andar a fazer choradinhos e a falar “com todo o cuidado com os sínhoriis”, e há dinheiro para toda esta paródia?!!


Isto está certo?


E não podem ter medo de dizer o que corre à boca pequena em Alcanena, em muitos casos por pessoas conotados com essa tal de “oposição”. Que há interesses empresariais e imobiliários por detrás de tudo isto! Que há favores a serem pagos, com benefícios, estadias, oportunidades de negócios, tachos e sabe-se lá mais o quê!!


É preciso esclarecer se isto é ou não verdade!


Que raio, se são oposições e acham que isto está mal, mandem alguns requerimentos para as instituições que controlam e regulam as Câmaras, que eles certamente investigarão tudo isto a fundo. Dêem conhecimento disto ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas, ao Governo, à Comunidade Urbana do Médio-Tejo, ao Governo Civil de Santarém, à Inspecção-Geral da Administração do Território, ao secretário de estado da administração local, ao PS, PSD e PCP.


Como é que há pessoas que estão envolvidas nesta porcaria toda, nesta má forma de fazer política, e que têm depois o desplante de dizer que são grandes políticos e cidadãos de Minde!! Podiam era vir explicar estas coisas primeiro, antes de se auto-intitularem assim...


É que, mesmo que ALGUNS não estejam a fazer nada de ilegal, outros estão a pactuar com estes silêncios e com uma forma de fazer política e de gerir um concelho às escondidas…!
Não está certo.

10/09/2007

Viagens a Cabo Verde

Fala-se pelo concelho que a Câmara de Alcanena vai em comitiva até Cabo Verde. Até já foi noticiado no Portal Minderico. E que essa comitiva, ao que parece grande, vai incluir toda a equipa de futebol do Atlético Alcanenense, presidentes de junta, chefes de gabinete, etc, etc.
Não sei se as oposições também vão...

Tenho de perguntar:

MAS ANDA TUDO DOIDO?!!

Mas que raio de relação é esta criada entre a Câmara de Alcanena e Cabo Verde?!! Mas que vantagens, económicas, sociais ou culturais é que esta associação nos traz?

Quem é que se lembrou disto? Isto estava nos planos de governação dos ICA’s? Claro que não estava.

O que é que esconde esta relação?

Com tanta coisa por fazer no concelho, com uma dívida enorme, como é que a Câmara se dá ao luxo de andar a fazer estas coisas?

21/08/2007

cultura

Por vezes, a leitura das actas do executivo camarário instrui-nos em relação a algumas coisas:


“(…)
_______ Segunda questão – Na passada sexta-feira a Concelho
de Alcanena teve a visita de dois Secretários de Estado e
quem promoveu a visita nem se dignou informar a Câmara de
tal facto._ ______________________________________________
_______ Parece que foi através do NERSANT e de alguns
industriais do Concelho de Alcanena.______________________
_______ Já informou o NERSANT que lamentou não estar
presente, mas que ninguém o tinha convidado, soube da
visita por acaso._________________________________________
(…)
_______ Quarta questão: - Temos no Concelho duas
colectividades que se candidataram a apoios para obras. A
primeira viu a sua candidatura recusada por a obra já estar
feita._ ___ ______________________________________________
_______ A outra colectividade apresentou uma candidatura
exactamente nas mesmas condições, com a obra feita, foi
contemplada e já recebeu o dinheiro.______________________
_______ Quinta questão – O Concelho de Alcanena, mais
concretamente a Câmara Municipal de Alcanena, está a ser
marginalizada por este Governo.___________________________
_______ Ainda tivemos algum apoio com o último Governo do
Partido Social Democrata._________________________________
_______ Agora não estamos nem sequer a ser recebidos pelos
membros deste Governo.____________________________________
_______ Disse que já pediu aos membros do Partido
Socialista, na Assembleia Municipal, que intercedessem
junto do Governo para que o Presidente da Câmara de
Alcanena, ou o Executivo ser recebido, pois sente que o que
se está a passar é consigo próprio e se não o quiserem
receber pelo menos recebam outros membros do Executivo.___
_______ O que mais o choca e magoa é que sabe que até são
os membros locais do Partido Socialista que promovem
encontros particulares, no Concelho, com Governantes._____
(…)
_______ A Vereadora, Senhora Fernanda Maria Pereira
Asseiceira,
disse que tem estado atenta a tudo o que se
disse nesta reunião e lamenta aquilo que se disse e pensa
que não é a atitude mais correcta um Presidente de Câmara
vitimizar-se._____________________________________________
_______ Disse que nenhum Presidente de Câmara do Distrito
lhe solicitou intervenção para marcar reuniões seja com
quem for.__ ______________________________________________

_______ Disse que quando se desloca às reuniões de Câmara
para as quais é convocada e se senta nesta cadeira é na
qualidade de Vereadora do Partido Socialista, funções para
as quais legitimamente eleita e é nessa qualidade que
sempre faz as suas intervenções.__________________________
_______ E é no respeito por essa qualidade e por essas
funções que agradece que se lhe dirijam também aqui.______
_______ Como é do conhecimento público é também Deputada à
Assembleia da República, funções que procura também exercer
o melhor possível. Qualquer questão que tenha a ver com o
exercício destas funções agradece que não volte a ser
colocada em sede de reunião de câmara estará sempre
disponível, como sempre disse, e volta a repetir, para
qualquer outro contacto ou reunião a marcar para o efeito
devido. ___ ______________________________________________
_______ Também nessa qualidade sempre esteve, está e sempre
estará disponível para ouvir, acompanhar e apoiar todos os
que, individual ou colectivamente, se dirijam a ela, desde
que assim o entenda e em assuntos que esteja ao seu alcance
poder fazê-lo: a nível local, regional ou nacional._______
_______ Era só o que faltava agora ter que prestar
justificação das suas actividades, enquanto Deputada, ao
Senhor Presidente da Câmara.______________________________
_______ Se há algo que tenha a lamentar é o facto de o
Senhor Presidente não reconhecer e valorizar tudo o que
possa ser feito para apoiar pessoas, empresas ou
associações deste concelho. À sua preocupação e
contribuição o Senhor Presidente responde com a censura e
com a crítica. Isso é que é lamentável.___________________
_______ O Excelentíssimo Senhor Presidente disse que lhe
pediu para ser recebido pelo Secretário de Estado da
Cultura, porque já tinha tentado várias vezes marcar
reunião e não tinha obtido resposta e a Senhora Vereadora
disse-lhe que continuasse a tentar._______________________

_______ Depois soube de uma reunião, promovida pela Senhora
Vereadora, entre o Secretário de Estado da Cultura e o
CAORG – Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro, onde
inclusive abordaram a situação do Museu da Aguarela que é
um projecto da Câmara e cuja candidatura foi apresentada
pela Câmara.
______________________________________________
_______ Queria saber quem deu autorização para que um
Projecto da Câmara fosse discutido na ausência dos
interessados._____________________________________________
_______ A Vereadora, Senhora Fernanda Maria Pereira
Asseiceira
disse que:_____________________________________
_______ É um facto que promoveu uma reunião com o CAORG –
Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro e o Secretário de
Estado da Cultura. É uma colectividade que tem um passado,
um presente e sem dúvida um futuro que reconhecidamente
merece ser apoiada, pela dimensão e importância de todas as
actividades culturais que desenvolve
._____________________
_______ Perguntou se o senhor Presidente quer que o convide
para todas as reuniões que faz. Ou quer que traga as actas.
_______ Por acaso até na última iniciativa de carácter
político e partidário que organizou no concelho, sobre o
tema da Protecção Civil, no passado dia dezoito de Maio,
dada a importância e a responsabilidade do município também
nesta área, convidou-o a estar presente. Não esteve, nem
sequer respondeu._________________________________________
_______ Também e a bom rigor era importante que verificasse
quantas vezes já foram recebidos por elementos deste
Governo e/ou por dirigentes dos serviços regionais e os
comparasse, por exemplo, com igual período de Governo(s)
anterior(es)?_____________________________________________
_______ Nem sempre sabe das reuniões que o Senhor
Presidente tem ou já teve. Com quem já falou. Não conhece a
sua agenda. ______________________________________________
_______ O Excelentíssimo Senhor Presidente disse que soube
que disseram no Espinheiro que foi a Vereadora do Partido
Socialista que conseguiu que a Escola não fechasse e que
até tinham que lhe manifestar o seu agrado._______________
_______ Disse, também, que já pediu para falar sobre as
obras no Quartel dos Bombeiros, pois os Bombeiros do
Sardoal já receberam dinheiro para as obras do seu Quartel
e a ele nem sequer o recebem, nem para lhe dizer na cara
que não.___ ______________________________________________
_______ A Vereadora, Senhora Fernanda Maria Pereira
Asseiceira
, disse que não interrompeu antes e lamenta a
forma com o Senhor Presidente a interrompeu.______________
_______ E que o Senhor Presidente ainda agora acabou de
dizer que esta semana esteve reunido com o Director
Regional de Educação de Lisboa por causa da Escola do
Primeiro Ciclo do Espinheiro._____________________________
_______ Com certeza que sabe que se disponibilizou também
para acompanhar esta situação. Várias pessoas lhe ligaram
com essa preocupação. Aqui mesmo senti essa reacção. E
sempre disse que a posição da Autarquia era muito
importante em todo o processo.____________________________
_______ Teve várias conversas e reuniões em que teve a
oportunidade de ir alertando para a avaliação do
encerramento que estava previsto. ________________________
_______ A última foi precisamente no dia em que o senhor
Presidente lá foi. Esteve numa reunião com o senhor
Director Regional antes da reunião dele com o senhor
Presidente e mais uma vez a questão foi abordada. Perguntou
se acha mal e não concorda._______________________________
_______ Só tem a acrescentar que ainda bem que a opinião do
Senhor Presidente evoluiu sobre a rede escolar do concelho
e que está receptivo a procurar melhores condições para
todos, em termos de equipamentos escolares, para bem dos
alunos e das suas famílias._______________________________
_______ O Vereador, Senhor António Laurentino da Cunha
Menezes
disse que esteve na reunião entre o CAORG – Centro
de Artes e Ofícios Roque Gameiro e o Senhor Secretário de
Estado da Cultura e o que se tratou foi de apresentar o
CAORG – Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro e as suas
actividades, e não sobre o Museu._________________________
_______ Responderam a algumas questões sobre o Museu da
Aguarela, colocadas pela Directora do Programa Operacional
de Cultura, sobre se haveria algum protocolo com a Câmara
Municipal de Alcanena, já que é a dona da o
bra.___________

In Reunião de 28.05.2007

16/07/2007

Jazz Minde (e grande festa da música)

Uma história de sucesso.

Os meus sinceros parabéns à organização de mariolas que, com muito sacrifício pessoal, levantaram um espectáculo que, para uma terra pequena como Minde, é de ficar de boca aberta.

É pena é haver muito boa gente, de Minde, que se gabam de serem mindericos dos sete costados mas que nem se deram ao trabalho de ir beber uma mini à festa.

E, atenção, nada de equívocos. Não me estou a referir àquelas pessoas que não costumam fazer muito vida social, sair de casa, etc.. Essas, gostam de estar em casa e só temos de respeitar, porque certamente dão o seu apoio, nem que moral.

Grave é muitos que ficam pelos cafés ou por eventos rivais e nem se dão ao trabalho de assistir às coisas da terra. E, se não se fizer nada, andam a resmungar que nunca ... se faz nada!!

Um abraço de parabéns para alguns que merecem a nossa homenagem, entre tantos (certamente no Jornal de Minde virá uma lista completa dos mariolas): pedro micaelo, antónio alberto achega, carlos alfaiate, zé manel do estaminé, etc..
pensar minde

11/06/2007

A OTA e a Casa Açores

Até o governo, perante tantas vozes a pedir a revisão do projecto da OTA (umas interesseiras, outras porque faz parte ser do contra, outras com pouco raciocínio e, claro, outras avalizadas...), decidiu hoje iniciar estudos comparativos com outras localizações (não Rio Frio ou Poceirão, como muitos queriam, mas Alcochete), para decidir onde e como há-de ser construído o novo aeroporto de Lisboa.

Só a Câmara de Alcanena, essa entidade abstracta que vai seguindo numa espécie de auto-gestão autárquica, perante tanta e tanta contestação é que não parece querer ouvir nada nem ninguém quanto ao destino a dar ao espaço Casa Açores/Largo das Eiras.

Mas custava muito parar para pensar um bocadinho?! Ouvir o que os Mindericos pensam sobre o assunto?!!

É que aqui, ao contrário da OTA, o povo está na sua quase totalidade contra os projectos que, em surdina e envergonhadamente, andam a circular entre os Paços do Concelho, o CAORG e outras pessoas e entidades semi-desconhecidas.

E nem digam que não há projectos alternativos e novas ideias. Aqui até existem mais projectos, alternativos e estudos que na OTA. Custa muito discuti-las? Fazer uma sessão de esclarecimento na Casa do Povo? Ouvir especialistas, ouvir os Mindericos, etc.?

Só espero que os Mindericos que estão a dar cobertura a esta pouca-vergonha (perdoem-me o desabafo) não venham daqui por uns anos a querer virar o bico ao prego. Ao menos tenham a hombridade de escrever que apoiam este fraco projecto, assinando por baixo, para memória futura.

polge do ninhou

ps: nem vou comentar os concursos abertos para os museus, a prioridade dada ao museu do curtume e outras notícias entretanto vindas a público, para não correr o risco de passar por malcriada.

11/04/2007

conversas de café

Há uns tempos, um amigo meu comentava num café: mas afinal, que é que Minde precisa agora? Está assim tão necessitada de coisas? Tem piscinas, mercado, escolas, parque de jogos, com um pavilhão novo e moderno e dois campos de futebol relvados, tem um lar da 3.ª idade e uma creche, a canalização está a acabar de ser instalada, a zona industrial finalmente arrancou. O CAORG, a Banda, a Caritas e outras instituições de relevo continuam a sua actividade. Há actividade de cariz social e humanitário.

O Jornal de Minde está aí para durar, enquanto quem lá está se aguentar. Há um Portal na internet, depositário de dados e conhecimento da vila que fazem corar de inveja portais de grandes cidades. Os passeios foram construídos, as rotundas também e a vila sofreu uma extensa (discutíveis os seus méritos) renovação urbana, que alterou o tráfego dentro do centro histórico da terra. Há um bar da internet, há largos anos uma paragem do expresso, vários serviços.

Temos um cine-teatro e, muito importante, um grupo de teatro implantado, em grande actividade e que vai registando novas adesões. Agora também temos um núcleo de escuteiros. E temos muitas mais coisas.

A sociedade civil de Minde cada vez se mexe mais. Em 2006, assistimos à recuperação da capela do cruzeiro, à recuperação do posto de turismo, à continuação do projecto Jazz Minde, à festa no largo do Estaminé, aos torneios de futsal, etc, etc, etc.

Então, dizia o meu amigo (de outra terra, claro), mas afinal, o que é que vocês precisam?

De muita coisa, respondi eu. Uma terra que se contente com o pouco que já tem, está condenada a definhar...

Mas há uma coisa em que ele tem razão. Minde está quase a entrar na fase em que necessita é de uma visão, de um impulso, de um booster que a leve a avançar, a dar um salto qualitativo, principalmente cultural e social e traga grande retorno, a nível de notoriedade da terra e a nível económico. De um evento ou conjunto de eventos que a façam aparecer no mapa. Do que necessitamos agora é de líderes que consigam criar ou pensar numa ruptura, que apoiem uma ideia inovadora, algo que nos faça crescer.

Bilbao teve o seu museu. A Figueira da Foz um torneio de futebol de praia. O Marco de Canavezes uma Igreja com grande apuro arquitectónico que desencadeou um movimento de expansão da terra. Outras terras têm um festival de qualquer coisa conhecido, algo que faz as pessoas pensarem na terra e em visitá-las. Algo que, sendo mais que uma comum indústria, seja um algo que crie postos de trabalho e dê retorno económico.

À primeira vista, poderemos ter um cluster na natureza. Na mata, nas serras, no parapente, nas grutas. Nos passeios de montanha. Na fotografia, etc, etc. Na cultura. Não sei se será por aqui, mas acho que Minde – e o mesmo é válido para o concelho de Alcanena – já merecia alguém para liderar e apoiar uma coisa destas, mesmo que ela parta da sociedade civil.

Pensar Minde

ps.: Está aí um projecto que poderá ser um verdadeiro cluster para a região: o NATURA MINDE, já a ser anunciado no blog Xarales, do Pedro Micaelo. Esta ideia, combinada com outros projectos que andam a circular por Minde, poderia transfigurar a nossa zona.

04/04/2007

o estado das coisas

Pedia a todas as pessoas com responsabilidades no concelho de Alcanena e na freguesia de Minde, mesmo os membros da sociedade civil, para lerem com atenção os artigos no Jornal de Minde assinados por dois Mindericos incontornáveis, Agostinho Nogueira e Rogério Venâncio. E, já agora, também o desabafo de 1 de Abril de Vítor Coelho da Silva, no minderico.com.

Tudo isto começa a assumir contornos de caricatura.

Não há ninguém que queria explicar as últimas acções e omissões de quem por aqui nos vai (des)governando?

É preciso ponderar seriamente nisto tudo. Andam pessoas a gozar à fartazana com Minde, permitam-me o exagero.

Penso que não será necessário apontar na rua e escarnecer de quem escolheu e votou neste elenco partidário, ou de quem, de tantos e tantos Mindericos, resolveu colocar na freguesia o actual trio...
Mas acho que já vai sendo tempo de se começarem a enviar alertas para todas as entidades com responsabilidades e que possam fazer algo em relação a este estado de coisas.
Pensar Minde

27/03/2007

grandes portugueses

No domingo foi a grande final do programa ‘Grandes Portugueses’, na RTP.

À mesma hora, na TVI, dava o reality show ‘As belas e os mestres’. Ora, o share de audiência da TVI foi o dobro, nesse período, do da RTP!!!
Isto é que é um facto para nos deixar preocupados, e não o concurso que elegeu um ditador, um projecto de ditador e um senhor que sofreu muito às mãos do poder apenas por ter feito o bem (uma história clássica, portanto)!

Podem-se apontar todos os defeitos ao concurso. Até podemos gritar histericamente, qual Odete Santos. O que temos de admitir é que o concurso nos pôs a olhar para a história, a relembrar a história, a discutir Portugal. E serviu também para colocar a nu uma das maiores evidências de Portugal no pós-25 de Abril, quiçá culpa dos camaradas da Odete Santos: o falhanço da educação.

Quanto à eleição, obviamente Salazar e Cunhal, não obstante serem grandes Portugueses, não mereceriam estar nos 10 primeiros, até pelo pouco tempo que passou para os avaliar (actos maus esquecem-se depressa, e os bons perduram e são aumentados, note-se...). No séc. XX, se houve alguém que foi decisivo para Portugal pela positiva foi Mário Soares que, curiosamente, combateu aqueles dois e que eventualmente poderia ter estado nestes 10 primeiros (o 12.º lugar é extremamente honroso e penso que correcto).

O meu voto:
  1. Luis de Camões
  2. D. Afonso Henriques
  3. D. João II
  4. Infante D. Henrique
  5. Marquês de Pombal
  6. D. Manuel I
  7. D. Dinis
  8. Santo António
  9. Fernando Pessoa
  10. Nuno Álvares Pereira

Outros: Aristides de Sousa Mendes, Mário Soares, Vasco da Gama, Amália, D. João I, Afonso de Albuquerque, D. João IV, etc.

Pensar Minde

06/03/2007

A energia eólica para Minde e Alcanena

Aquando das eleições para Câmara e Junta falou-se muito da possibilidade da implantação de um projecto para a criação de energia eólica na freguesia de Minde. Já antes algumas pessoas tinham abordado esta questão (penso que no portal minderico estão alguns comentários/artigos). Como é habitual nestas alturas, o assunto caiu rapidamente após as eleições.

Muito desconhecimento rodeia esta questão, o que foi evidente nos debates no cine-teatro de Minde. Todos os candidatos se referiram a isto, dado ser um assunto porreiro para se falar em eleições e porque não ficaria bem não mandar uns bitaites (este desconhecimento alargou-se a todo o público, aos candidatos e ao coordenador do debate; a única excepção terá sido o Ricardo Nogueira, do PCP, que está inserido em grupos ambientalistas).

No fim de contas, o assunto morreu porque parece que o PNSAC não deixa fazer-se nada.

É pena. Sinceramente desconheço se é assim. Fazia jeito termos um projecto destes aqui na zona. Por exemplo, na serra por cima da auto-estrada, nas antenas, dava um jeitão, até porque aquilo está tudo ardido e desertificado. Nem os bichinhos por lá andam...
Poderia perfeitamente estabelecer-se um protocolo com a empresa implementadora do projecto que a obrigasse a reflorestar aquela área.

Deixo aqui alguns números, para reflexão, acerca de parques de energia eólica em Portugal e em 2005:

- As empresas de energia eólica são obrigadas a pagar aos municípios em cujos terrenos instalem parques eólicos uma renda mensal de 2,5 % (valor anual) sobre o volume de negócios (podendo ser atribuída, no todo ou em parte, às freguesias)
- Fixação de renda obrigatória para os proprietários rurais (donos dos terrenos)
- Criação de emprego: 20/22 trabalhadores por MW instalado
- Receitas dos municípios (2005): 5 milhões euros
- Receitas dos proprietários(2005): 3,5 milhões de euros

Valerá a pena pensar nisto?


Pensar Minde

21/02/2007

ZIM

Um amigo enviou-me este ficheiro. Não consigo colocá-lo aqui todo. São 24 processos de expropiação intentados pela Câmara Municipal de Alcanena em Janeiro de 2007.
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Pensava que isto já estava mais que resolvido. Também não sei se isto é só um formalismo legal obrigatório, de ratificação ou assim, depois de as partes terem chegado a acordo...
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O que sei é que já se passaram anos, muitos anos...
E também sei que no extremo norte do concelho, ao pé da auto-estrada antes de Boleiros, do nada surgiu um zona industrial pujante e com vários atractivos.
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Além dessa, à nossa volta há montes de sítios para instalar empresas de vários tipos.
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No fim disto tudo, quando a ZIM estiver pronta a receber empresas, estas ainda vão levar com atrasos burocráticos, um IMI e uma derrama absurdas, e um preço por m2 de terreno elevado.
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Proposta: e que tal criar-se um "prémio" para as empresas que se irão instalar na ZIM?
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pensar Minde

13/02/2007

Florestação - Câmara de Alcanena

FLORESTAÇÃO DE ÁREAS ARDIDAS E/OU INCULTAS

A Câmara Municipal de Alcanena irá promover a entrega de espécies florestais com o intuito de se proceder à reflorestação de áreas percorridas por incêndios e/ou incultas.
Os interessados deverão contactar a Junta de Freguesia.
Os terrenos deverão estar preparados para que a plantação decorra durante o mês de Fevereiro de 2007.
Alertamos que o número de árvores é limitado.
Esta iniciativa da Câmara de Alcanena só peca por tardia. Está de Parabéns. Esperemos que a iniciativa seja amplamente divulgada e que a Junta de Freguesia de Minde tome a dianteira nesta iniciativa.
Até porque o nº de árvores é limitado...
Pensar Minde

Um apontamento sobre o aborto

Os resultados em Minde:
Da análise dos resultados em Minde resultará uma mudança? Há oito anos, o NÃO tinha ganho com uma diferença de 303 pessoas para o SIM. Agora, ganhou por 59 votos.
Mas, em termos absolutos, e porque há 8 anos tinha havido uma grande abstenção, o NÃO acaba por até ter mais votos...

Um grande ponto positivo foi a afluência de Mindericos ás urnas. Mais de 50% votaram, numa clara evolução desde o último referendo. Desta vez votaram 1465 pessoas (abstenção 48,6%), contra 1133 em 1998 (abstenção de 59,8%).

O NÃO, infelizmente, continuou a ganhar em Minde. Estou certo que as razões últimas desta vitória radicam na idade da população, em sectores conservadores ligados á igreja e á já costumada ligação partidária conservadora que algumas excelências mantêm e fazem questão de, em todas as eleições, sublinhar.

Não posso deixar de sublinhar o facto de os partidários do NÃO em Minde, por motivos mais egoístas e hipócritas que pudessem ter, nem uma linha deixaram escrita a defender a sua tese. Apenas as páginas centrais do jornal de Minde, anónimas e enviadas de algum sítio para ali serem publicadas...

NADA.
E, mesmo em público, os partidários do NÃO Minderico limitavam-se a abanar a cabeça, sem grandes argumentos e chegando ao cúmulo de referir que estas coisas até nem interessam para nada...!

Simplesmente vergonhoso. Agora já o posso dizer. Partidários do NÃO, só respeito aqueles que o são por razões profundas, filosóficas, religiosas e muito amadurecidas.

Todos os outros, todas as outras razões, não valem NADA! Todos os outros argumentos são facilmente rebatíveis e provém de pessoas que não reflectiram minimamente sobre o assunto ou são, muito simplesmente, parvas. E o pior são aqueles que nas suas casas já o fizeram, muitas vezes com recursos, mas acham que os outros são por natureza irresponsáveis e que as suas razões são sempre melhores que as dos outros e portanto temos de votar não...

O que vale para mim, não vale para os outros...
Deplorável!

bjs Mindericos
Polge do Ninhou

ps: quando sair o Jornal de Minde do próximo mês, poderemos ver a discriminação dos votos pelas mesas de voto, e analisar, por exemplo, como foi o voto no covão (não de certeza, dada a modernidade das gentes...) e vale alto e nos mais jovens.

ps 2: consulte os resultados aqui:
http://www.minderico.com/minderico/artigo.asp?cod_artigo=178130

e aqui:
http://minde-online.blogspot.com/2007/02/referendo.html

os resultados de 1998 aqui:
http://debater-minde.blogspot.com/2006/12/o-referendo-ao-aborto.html

12/02/2007

Um dia feliz

Hoje é um dia feliz.

Portugal deu um salto em direcção ao séc. XXI.

Estamos todos de parabéns.

Polge do Ninhou

05/02/2007

o referendo é já no domingo - Não esquecer

Dia 11 (domingo) não se esqueça de ir votar.

E vote no sim.

Diga não aos abortos clandestinos. Ao abandono das mulheres. Aos cuidados para-médicos dignos de países de 3.º mundo. Aos 1400 internamentos, só em 2006, por complicações pela prática de aborto clandestino.

Ajude a pôr fim a uma das maiores vergonhas existentes em Portugal, que afasta as mulheres de todo o apoio possível e que, como se sabe, faz aumentar o nº de abortos em Portugal.

Abandone os lirismos e as hipocrisias daqueles que vêem com talas nos olhos. Que querem impor-se à força e pela força aos outros. Que desprezam vidas e direitos em favor de vidas e direitos que eles melhor qualificam. aqueles que querem fazer dos outros parvos e das leis figuras decorativas. Que não se importam com os nºs e estatísticas, porque para eles está tudo bem e não há que mexer em nada. Que são contra a penalização das mulheres pela prática de abortos até às 10 semanas, mas votam contra uma lei que virá resolver este flagelo.

Vote sim, e ajude Portugal a dar um salto de civilidade.

ps: desculpem este assomo de propagandismo facilitista. É que, tão perto de isto tudo se resolver, todos somos poucos para tentar "ganhar" um direito que nem deveria estar sujeito a discussão.